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A ResilienSEA no Sierra Leone

A Serra Leoa situa-se no sudoeste da África Ocidental, fazendo fronteira com a Guiné a nordeste e com a Libéria a sudeste. Possui uma vasta linha costeira de 402 quilómetros ao longo do Oceano Atlântico. Tal como os seus vizinhos da África Ocidental, a Serra Leoa é rica em biodiversidade. A ampla variedade de vegetação presente é formada por mangues pantanosos e extensas praias que surgem ao longo das costas, rios, montanhas, prados, bosques e savanas nas planícies interiores. Estas áreas acolhem um vasto leque de espécies, incluindo primatas (como o chimpanzé e o macaco colobus), mamíferos terrestres e marinhos (por exemplo, o antílope bongo), aves e répteis (crocodilo, tartaruga marinha). Muitas destas espécies estão classificadas como raras ou ameaçadas de extinção (por exemplo, o hipopótamo-pigmeu). Além disso, a Serra Leoa possui um dos maiores e mais produtivos recursos haliêuticos da região

As atuais prioridades da Serra Leoa incluem melhorar o bem-estar político, social e económico. Como tal, a proteção ambiental desempenha um papel-chave no alcance deste objetivo. De facto, a jovem e diversificada população do país depende de solos férteis, oceanos saudáveis, recursos naturais abundantes e costas resilientes. As maiores densidades populacionais verificam-se em áreas de baixa altitude ao longo da costa e na península de Freetown. O crescimento económico e o emprego são principalmente impulsionados pela extração de recursos naturais (por exemplo, minério de ferro, diamantes), bem como pela agricultura, que emprega mais de 60% da população. As pescas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento económico e na segurança alimentar; estão também no cerne da organização cultural e social das comunidades costeiras.

Enquanto parte do compromisso da Serra Leoa para preservar a diversidade biológica e combater as alterações climáticas (através da Convenção sobre a Diversidade Biológica e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas), a conservação das ervas marinhas é de importância crucial. O Estado já possui um conjunto de leis e ferramentas que podem contribuir para este objetivo. Entre estas encontram-se a Política Nacional para o Ambiente da Serra Leoa (1995), a Lei de Proteção do Ambiente (2000) e a criação de Áreas Protegidas (AP). Até à data, existem oito Áreas Marinhas Geridas. No entanto, a situação das ervas marinhas na Serra Leoa é relativamente desconhecida. Através do projeto ResilienSEA, a Serra Leoa está a conduzir mais investigação a fim de melhorar a proteção das pradarias de ervas marinhas.

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